Mal-entendido compreendido
Aquele amor cujo cenário principal era aquele parque, aquele verde, o teu toque, o teu olhar. Pessoas longe, suas vozes perto, embora baixas; tua voz baixa porém mais alta que à das outras pessoas. Todo fonema que você produzia meus ouvidos captavam com a velocidade da luz e a preciosidade de cada palavra originada de suas cordas vocais não se comparavam a nada mais. Deitar no teu colo e ver o tempo passar, contar segundos na cabeça enquanto ficávamos calados sem direcionar olhares a nós mesmos. Sentir você naquele instante e te beijar com vontade, embora fosse um beijo suave, deixando que nossos lábios se manifestassem e dançassem enquanto inclinávamos a cabeça como se num compasso. Os olhos fechados e a imaginação fluía. Incrível, não conseguia pensar em nada. Era tanta dedicação àquele beijo que minha própria mente se desligava. O beijo parecia infinito e assim ele seria, se não fosse pela urgência de nossos olhos de se encontrarem novamente. Admirar você como se estivesse te analisando, reparar cada detalhe e cada traço, aproveitar a luz do dia embora a sombra daquela árvore. Livres. Abraçar-te e limitar minha visão a tudo aquilo que nos rodeava: eu via e não via nada. A força do abraço entregava todo o desejo que havia de ser contido.
(...)
Eu me afastei um pouco porque minhas costas doíam, era o jeito que havia me deitado. Você me interpretou mal e saiu correndo, não conversou, não tentou, apenas fugiu, não condizendo com nada que havíamos vivido...
E aí então eu descobri. Eu me descobri e te descobri.
Eu descobri.
(...)
Eu me afastei um pouco porque minhas costas doíam, era o jeito que havia me deitado. Você me interpretou mal e saiu correndo, não conversou, não tentou, apenas fugiu, não condizendo com nada que havíamos vivido...
E aí então eu descobri. Eu me descobri e te descobri.
Eu descobri.
Sinto saudades suas.
{dos afagos e das carícias - das cartas e dos bilhetes;
o seu amor e os sussurros. os nossos hábitos e os nossos desejos}
5 Comments:
Eu diria que... momentos tão simples e belos mereciam um final mais feliz do que a saudade... Saudade dói demais....
Mas como nem sempre termina como queremos, né?
Eu adoro o que você escreve... parece que foi tirado do fundo da minha mente... aonde eu guardo as coisas que preciso viver pra ser feliz...
um beijo, Tha!
fodam msm........mais por pequenos detalhes e interpretaçoes mal feitas q perdemos umas das melhores coisas da vida
bjo
péssimo...odeio esse tipo de texto...apesar de q vc escreveu bem...so num me agrada...num me indentifico...
HAUhA q indiota eu...escrevi indentifico
Ameigaaaaa preferida.. q lindo!... pelo jeito nesse angu tem caroço hein rs é assim ke se diz? nem sei...
eu odeio comentar em blogs, flogs, merdogs etc... mas como eh vc, eu comento com o maior prazer...
te amo muitaoooo linda... minha Thalia Lispector... hehe
bjussss
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