Monday, February 06, 2006

Novamente

Sentia falta destes dentes brancos
Aqueles sorrisos que ajuda pediam, brandos
Mas não encontravam
E fechavam-se

Um outro ganho que repôs uma perda
Repôs - e em mim compôs - um espaço vazio
E nesse ínterim me perdi
Mas já me encontrei

E então agora
Deixe-me sentir teu corpo
Deleitar-me em teus cantos
Fazer das horas inimigas
Da doce escuridão uma companheira -
- efêmera - e enfim ao nascer do sol
Quando livrar-nos-emos dos lençóis
Partir novamente irá

O colorido no coração não desbota
A não ser que morra
E da morte não tenho medo -
apenas receio - do que ela pode causar.

Sei que a mim dará a graça de voltar
E não me preocupo - só um pouco -
Porque a magnitude dos momentos passados
Impera em mim e em minha memória
Que nunca é falha
Mas prefere falhar quando considera
Tudo que contribuiria ao fato de não tê-lo.

Ou de querer não tê-lo.

Porque isso é um pouco mais que
.......................[impossível.

Espero-te.

4 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Gostei muito Tha!! Muito bonito!!
Beijão!

10:41 AM  
Anonymous Anonymous said...

Bem, não sei se você sempre foi de escrever... Mas de qualquer maneira está indo muito bem.
Acho que a capacidade de relatar as coisas simples da vida de uma maneira bela é para poucos... Achei muito singelo e belo...
:)
Beijos e obrigada pela constante paciência...

11:04 AM  
Anonymous Anonymous said...

Oi thata! Adorei seu poema, eh lindo!!!Espero poder ler outros mais!!Beijos, Gi.

9:00 PM  
Anonymous Anonymous said...

Liiiiindo! Perfect Thá.. Perfect!
Um beijo no coração minha linda!

12:57 PM  

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