Saturday, July 21, 2007

Inquebrável

Cristina tomava longos banhos e parecia cuidar mais de si mesma. Há tempos, não cuidava do cabelo, da pele, das unhas, do corpo... Encontrara nele uma motivação para tudo isso. Questionava-se, mas não havia do que reclamar. Ela não vivia para ele, mas dependia dele. Brincando de ser independente, virou gerente de loja. Quem diria? Mal sabia organizar sua vida, seu apartamento, suas relações familiares... Até que o conheceu. Ele não mudou sua vida - a transformou. Abriu-lhe os olhos. Fora o empurrão de que precisava. Tivera estado com outras pessoas antes - mas ele era inigualável. Ele fazia a diferença. Ela tinha medo. Ele parecia perfeito, intrinsecamente - mas não era perfeito. Por vezes tinha a magoado. Ela também. Viviam dias felizes com algumas horas tristes. Quando discutiam, ele tentava acusá-la a ponto de criar uma distância psicológica entre os dois. Ela era e é fraca, cedia, crescia, o acusava também. Orgulho diminuía e a estabilidade voltava. Ele a mostrou quão habilidosa ela era. Que ele era habilidoso, todos já sabiam. Mas era como se ele a houvesse descoberto, dentro de algo já descoberto - ele havia achado um tesouro já achado, porem desconhecido, não reconhecido. Ela nascia novamente. Ela voltou a ter seu brilho, partilhado com ele. Faziam amor preocupando-se com o prazer um do outro - olhavam no fundo das retinas, suavam, piscavam, cansavam. Eram um só. Declaravam-se tudo que sentiam.

But then you figure out that things are not so easy and simple like that. He had been thinking of leaving her just on account of the fact that they had been having a terrible time. Arguing too much, maybe we should break up, he'd think, what for? Leave someone and live sadly for i-don't-know-how-long. When he would talk to her about it, she felt betrayed; she could only think of the time he had been thinking about that and she wouldn't know anything about it. He had been selfish towards his thoughts and feelings; how could he not share them with her? What if he were kissing her and thinking: 'what am I doing?' or simply wondering if it were the right thing. She convinced him that love is not that simple. At last, they learned how to behave in a relationship - their mistakes had a good use.

E então seguiam. Sem rumo. Com objetivos e metas.

1 Comments:

Blogger Unknown said...

Ai, ai. Passa o tempo e tu segues escrevendo melhor que nunca. :)

Só pra dizer que eu ressurgí.

Beijos

4:01 PM  

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